Sabias Que
Uma boa compreensão da arquitetura muscular ajuda a selecionar os exercícios dentro de um Programa de recuperação de uma lesão.No que aos músculos isquiotibiais diz respeito, estes apresentam uma grande incidência de lesões no desporto, por tal como todos os músculos estes também apresentam uma plasticidade muscular adaptando-se facilmente ao treino e ao destreino.De notar que más escolhas de exercícios ou uma imobilização prolongada e desnecessária podem levar rapidamente a alterações na arquitetura e tipo de fibra muscular, predispondo o atleta a futuras lesões.Por tudo o que fui descrito anteriormente se após uma lesão dos isquiotibiais os expusermos sujeitos somente a cargas concêntricas, esse trabalho vai ter um impacto negativo na resiliência muscular, deslocando o ângulo de força do músculo em direção à faixa interna disponível ao invés de o deslocarmos em direção à faixa externa onde ele necessita de ser mais forte.Por fim, é essencial colocar o atleta no centro do processo de recuperação , principalmente porque a opinião dele sobre a lesão, a sua gravidade e tempo de convalescença podem ser um indicador muito bom da escala de tempo de retorno.
Exemplos Práticos
1 – Sabias que o músculo semitendinoso tem um comprimento de fibra muscular consideravelmente maior, uma área de secção transversa menor, uma orientação de fibras musculares mais paralelo e um tendão distal mais longo, permitindo-lhe assim contrair através de amplitudes musculares maiores. Por outro lado o semimembranoso tem um comprimento de fibras musculares menor, com uma área de secção transversa e um tendão mais curto, tendo assim um maior papel na estabilidade do joelho sobre tudo quando sujeito a forças rotacionais.
Joice & Lewindon