Quantas vezes já te perguntaste, “quantos exercícios devo fazer?” ou “quanto tempo devo passar no ginásio?”.
Este é um das grandes dificuldades da ciência do treino, em conseguir estabelecer qual a quantidade ideal de treino.
Apesar de ser impossível estabelecer uma série ideal que sirva para todas as pessoas em termos quantitativos ( volume) e qualitativos (intensidade) verifica-se que o problema da maior parte das pessoas é que exageram na quantidade e pecam pela qualidade. A velha máxima ” quantidade não é qualidade”, também vale para a musculação, no entanto vem sendo esquecida de uma forma “gritante”.
Relativamente à questão da musculação devemos ter a noção que, caso seja necessário um grande número de séries para desencadear a resposta adaptativa, é porque o estímulo de cada uma das séries é deficiente de forma que são necessários vários estímulos iguais para, somados, terem significância.
Existem inúmeros métodos e formas de controlar ou a alterar variáveis do treino de musculação, de todos eles o último a ser manipulado deve ser o aumento do número do volume. Antes disso deve-se melhorar a qualidade do treino, quer ao nível metodológico quer ao nível do padrão motor.
Por tudo isto antes de executares ou partires para um plano de treino de musculação é necessário que procures um Profissional qualificado de forma a ajudar-te a utilizares a melhor estratégia para potencializar os resultados, sem a necessidade de aumentares o número de séries de forma inconsequente. Neste sentido o treino quantitativo (volume) só deverá ser aumentado quando for impossível manipular o aspecto qualitativo (intensidade).
“Há pouca evidência cientifica e nenhuma base teórica de fisiologia sugerindo que um maior volume de exercício ocasione maiores aumentos de força e hipertrofia. Esta Informação pode representar uma importante aplicação prática de treinos de baixo volume em relação ao tempo” Gentil P. (2014)